sábado, novembro 28

Eu taco fogooo

Babylon Vampire


Moro na Babilônia
Mas não sou daqui
Vivo na Babilônia
Mas não sou daqui.
Não dobro meus joelhos
Diante de imagens
Não sigo seus conselhos
Nem meu Deus é estrangeiro.
Não creio que eles
Possam me ajudar
Não creio que eles
Possam me salvar.


Um dia encontrei
Um certo Senhor
Que muito me falou
Tantas coisas me ensinou
Não matai, filho
Não roubai, filho
Não condenai, filho
Não julgai


Moro na Babilônia
Mas não sou daqui
Vivo na Babilônia
Mas não sou daqui
Mesmo que, eu venha parecer
Mesmo que, pareça ser assim
Mesmo assim, não vá se confundir


Jesus é luz, é luz, é luz, é luz
(É luz, Jesus é luz)
Jesus é luz, é luz, é luz, é luz
(É luz, Jesus é luz)


Moro na Babilônia
Mas não sou daqui
Vivo na Babilônia mais não sou daqui
Mesmo que eu venha parecer
Mesmo que pareça ser assim
Mesmo assim não vá se confundir
Eu não sou, não, não, não
Não sou
Não sou da Babilônia
Não, brother



Não é porque você nasceu no meio da Babilônia que você tem que virar um babilônico, as opções estão aí, você escolhe o que quer, você não precisa seguir o que mandam seguir, mostre sua personalidade, encare de frente aqueles que querem te subordinar a Babilônia, siga seus ideais, você não é inflenciável, isso é o que eles querem, não o que você quer, com um pouco de esforço de cada um, isso pode mudar, mudar para melhor, sair dessa Babilônia, vamos tacar fogo na babilônia, vamos ver essa Babilônia se deteriorar...

"A Babilônia anda aflita
Anda muito mais do que aflita
Agora eu boto fogo de vez
Eu sou o incendiário do sistema"

Seja você tambem um incendiário e não apenas mais um subordinado...

segunda-feira, novembro 9

Para Não Dizer Que Não Falei Das Flores

Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...

Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...

Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...

Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não...

Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição...

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer...


Em tempos de ditadura quem fizesse alguma manifestação contra o governo, era duramente reprimido, o que aconteceu com Geraldo Vandré, após cantar essa música em um festival de múscia em 1968, o III Festival Internacional da Canção, em que injustamente ganharam Chico Buarque e Tom Jobim, com todo respeito a música deles, mas isso foi uma marmelada, quem julgou não foi o júri, e sim os militares, que percebendo a crítica a Ditadura, manipulou o resultado, comprovando com posteriormente o exílio de Geraldo...
Em tempos de guerra, guerreiros temos muitos, bravos temos um monte, Heróis temos poucos, e esse foi mais um que lutou para a conquista da nossa liberdade...
"Liberdade sempre, guerra jamais"
"Posso até morrer, matar jamais".