sábado, junho 14

Tudo que não me é, o é

Tudo que não me é, o é. Cantei sonoras canções melódicas que traziam o arranjo perfeito de notas em sua composição, deixei que a canção desenrolasse conforme sua própria música. Não interferi no seu jeito, mas deixei a brisa e esperança usar da sua própria vontade para terminar de cantá-la. Abri a opção e tive a reação. Não estabeleci sobre ela o julgo do meu pensamento impuro. Depois, pensei, julguei, desenrolei e saí. Não acreditava no modo como ela caminhava, mas caminhava, beirava as extremidades e delas nunca fugia. Eu andava pelo meio, o caminho que eu abria e dava opção. Não estabeleci harmonia para a canção, divaguei na letra e fugi do tom. Todo o meu tom o é, se não é, meu tom não há de ser.

T.D.O.Marques

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