quinta-feira, novembro 6

Amarelidão

Ser o tempo que por si passa vagaroso, ser a água salgada que balança ou ser o vento que te movimenta. Preferir ser a calma de um sonho que se sonha acordado, pelo caracóis encaracolar as vicissitudes e ter no rio que corre o sinal de sim ou não que a plenitude pede.
No olho faceiro que corre vento, conquista tempo, transforma mar, faz redemoinho. No torto desse céu era em si a maciez tranquila, o repouso constante de uma alma meio copo.
Pela calma do engano é o bruto necessário, é a foz da beleza bruta, a princesa do vermelho alma e a alma da vida que por inveja as vezes um pouco lhe insulta.
Insulta porque rasga verbos, destrói os todos substantivos e a rainha de quase todos bons adjetivos.



T.D.O.Marques

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